quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

LEIA E PRESTE BASTANTE ATENÇÃO, TALVEZ VOCÊ POSSA ESTAR VIVENDO A MESMA SITUAÇÃO!!!DESPERTA!!!

LENDO O BLOG DA D. CRISTIANE, LI UM E-MAIL DE UMA OBREIRA QUE ME CHAMOU A ATENÇÃO, VEJA A SEGUIR!!







"Eu sou obreira e namoro um obreiro, que é o meu primeiro namorado, a alguns meses. Mas estou sofrendo.

Ninguém sabe o que eu passo com ele. Minha mãe, que nem sabe do meu sofrimento, sempre me pede para terminar com ele... mas eu o amo muito.

Ele também diz que me ama, que já me amava a anos antes de namorar comigo. Só que eu não entendo por que a gente briga tanto...

Ele me cobra muito, é mandão, me xinga e me ameaça que outras poderiam estar no meu lugar. Ele é muito irritado e quer que eu seja perfeita. Xinga um monte de palavrões.

Eu procuro ser humilde, afinal, ele é o meu primeiro namorado, mas não sei o que mais posso fazer... tudo é motivo de uma bronca. Eu faço faculdade e ele trabalha duro, mas ainda quer que eu saia com ele todos os dias, e quando eu digo que estou cansada, diz que eu não o amo e me ameaça de novo 'Se você não me quer, tem quem queira'.

Ele é sincero, mas é estúpido no falar. Outro dia me disse que alguém chegou pra ele para falar que eu sou feia. Achei errado ele me contar isso, aí ficou chateado mais uma vez.

A casa dele é um inferno, ele vive brigando com a mãe e o pai.

Ele não é um monstro, não é isso, ele é muito carinhoso, diz que eu sou a mulher da vida dele, e está dando a vida dele por mim. Ele quer que eu largue a faculdade e trabalhe com ele... Outro dia me contou que tem uma amiga na Europa e que só não foi pra lá por que começou a namorar comigo.

Ontem me chamou de crentona porque fiquei envergonhada quando ele me mostrou uma lingerie. Ele queria comprar para a nossa lua de mel, sendo que estamos namorando somente a 4 meses... fiquei pasma... era fio dental! Ele me disse: 'se você não usar pra mim, outras vão querer usar'

Ele fala que eu sou infantil. Não entra na minha casa de jeito nenhum pra conhecer a minha família, diz que acha que eles vão fazer fofocas dele.

Eu me sinto numa cadeia por outro lado ele é o homem que toda moça sonhou."

Amiga, incrível como esse rapaz tem te levado todo esse tempo com esse papo 'você é a mulher da minha vida'! Quando li o seu e-mail, fiquei muito chateada, não com você, mas com essa situação em que você se encontra.

Sai fora hoje. Ligue pra ele e termine tudo pelo telefone mesmo. Evite-o o máximo possível desde então e se ele se aproximar de você na Igreja, procure está sempre perto de alguém que possa defendê-la.

Esse 'obreiro' é lobo vestido de ovelha. Não é homem de Deus e não é homem ideal pra ninguém!

Pela maneira que ele trata a família dele, já dá pra perceber que ele não tem respeito algum com as autoridades mais comuns na vida de qualquer um, agora imagine com a esposa dele? Se ele já te trata como lixo agora, e depois?

Nossa se eu for começar a falar de tudo que você escreveu acima, vamos ficar aqui horas. A verdade é o seguinte: você foi enganada. Deixe esse relacionamento no passado, aprenda a lição, e bola pra frente

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PRESTE ATENÇÃO NESSE VÍDEO, É MUITO INTERESSANTE!!

Uma solução para Namorados(a) e Noivos(a) chorões


O noivado chorão se dá quando os namorados na relação ( noivo e noiva), decidem utilizar a arma Super Secreta ( Pelo menos crê aquele que a usa), conhecida com o nome de lágrimas de crocodilo, para conseguir seus objetivos e caprichos.

Isso acontece quando um dos dois, tem algo importante que dizer a seu parceiro(a) e a outra pessoa interrompe em pranto, justo no preciso momento. Arma muito utilizada pelas mulheres, porém... nestes tempos também há sido aproveitada pelos homens.

A pergunta é: Com que intenções os fazem??? Para sentir culpa a outra pessoa??? Para que não siga discutindo o tema porque sabe que levará a perder??? Para levar a pessoa diante da qual chora sinta pena??? É Porque era a forma de quando pequeno conseguia as coisas, por exemplo uma bala? Para sentir que é a vítima? ( Nota: se o choro é produto de um golpe, definitivamente é uma vítima... mas não é este caso).

O assunto é que utilizar as lágrimas é um comportamento que bem pode mostrar duas coisas:

1- Um alto grau de sentimentalismo que tem a pessoa ( em realidade isto se da em muito poucos casos, como dois ou três no mundo), ou;

2- A forma que utilizam para comunicar seus anseios, desejos e temores. ( Esta é a que estamos falamos). As crianças recém-nascidas têm uma particular forma de comunicação: As lágrimas. Eles não sabem falar, então a única forma de comunicar o que necessitam é o choro. Eles utilizam por exemplo, quando tem vontade de fazer pipi , utilizam também para pedir alimento, para dizer que dói o estomago, para dizer que querem dormir ou jogar, para chamar a atenção ou para espantar a quem faz as caretas feias... quando os visitantes falam um idioma estranho.

Quando uma pessoa utiliza o choro para conseguir algo de seu parceiro(a), a única coisa que mostra é a idade que tem: dois, três ou sete meses de nascido. Isto vemos todos os dias na vida, mesmo jovens de 15, 16 ou 18 anos de idade, comportando-se como recém- nascidos. E o pior ainda, quando vemos os adultos comportando-se igual. É necessário recordar que definitivamente não é necessário o choro quando se conhece o significado das palavras e quando já aprendemos a nos comunicarmos.

Então: Porque os namorados e as namoradas, noivos e noivas choram?

Porque sinceramente querem algo, porém não sabem como pedir. Já viu alguma criança que tenha dando voltas no chão chorando muito, desoladamente para que sua mãe compre balas? E também: Já viu quando a mãe da criança tira o dinheiro de seu bolso e lhe cumpre o desejo?

Isso é a pior coisa que pode fazer a mãe por ele, já que lhe afirma que ela aprova seu comportamento e, ele pensará que essa é a forma de conseguir tudo o que ele quer.

Uma solução para os chorões e  choronas é... que se diga que não se podem falar as coisas se estão chorando, que não é a forma correta de resolver os problemas. Quando se chora, se fecha a mente e se abre a porta dos olhos, porém quando se deixa de chorar, se fecha a porta dos olhos e se abre então a mente.

Há momentos quando o choro é apropriado, um enterro, um golpe unha a unha, uma forte enxaqueca, uma surpresa especial. Porém, Nunca para se resolver conflitos ou problemas normais nas relações.

Extraido do Blog : Diário de Esposa de Pastor.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ESSAS SÃO AS RESPOSTAS PARA AS SUAS PERGUNTAS


Quer vencer os desafios?
- Confie em Deus.

Quer ser bom no que faz?
- Pratique!

Quer alcançar o objetivo?
- Jamais desista!

Quer crescer?
- Tenha raízes.

Quer ver resultados?
- Persevere.

Quer ser feliz?
- Esqueça o passado.

Quer falar bem?
- Escute melhor.

Quer aprender?
- Persista em ler.

Quer realização pessoal?
- Sirva!

Quer fazer diferença?
- Pague o preço.

Aqueles que nada fazem e esperam algum tipo de vitória estão enganados. A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que saem do porto. A vitória é dos que se arriscam para alcançar o alto da montanha.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

SE DESEJA FAZER A ESCOLHA CERTA EM SUA VIDA SENTIMENTAL SIGA ESSE EXEMPLO!!


Neste sábado (18), bispo Edir Macedo e dona Ester completam 39 anos de casados, com um relacionamento repleto de amor e respeito

Por Mônica Soares / Fotos: José Célio e cedidas


Felizes por estarem completando suas bodas de mármore, o que corresponde a 39 anos de casados, o bispo Edir Macedo e a esposa Ester Bezerra falam em entrevista sobre os principais ingredientes para um relacionamento bem-sucedido.

São 39 anos de casados. Vocês chegaram às bodas de mármore.  O mármore é sólido e a relação de vocês também. Como foi a construção deste relacionamento através dos anos?
Quando a gente casa é uma maravilha. E nós nos casamos pela fé, pois namoramos, noivamos e casamos em oito meses. Não tínhamos muito conhecimento um do outro, nos casamos em condições desvantajosas devido à situação econômica, mas casamos e vivíamos muito bem, nosso relacionamento era maravilhoso. Combinávamos direitinho, não tínhamos problemas, mas quando nasceu a Cristiane, nossa primeira filha, que era muito linda, a Ester ficou dividida e aí começaram os problemas, pois fiquei em segundo plano e senti muito. Neste período começou a nossa fase de adaptação, porque até então tudo estava indo tudo bem. Considero este momento uma parte de nossa adaptação. A outra ocorreu quando a Viviane, nossa segunda filha, nasceu. Ela nasceu doente, com lábio leporino, foi uma etapa difícil. Mas a Viviane nos trouxe amadurecimento, foi um período em que nos unimos, juntamos nossas forças. Nosso relacionamento melhorou muito a partir dali e aquelas diferenças infantis por parte de ambos foram sanadas por conta daquele problema que estávamos enfrentando. A partir dali sempre tivemos bons momentos.

Não tiveram mais momentos ruins?

É claro que não posso afirmar que tudo foi 100%, pois nunca são 100%; são duas cabeças e duas cabeças são duas cabeças!  Mesmo que os dois tenham o Espírito Santo, são pessoas diferentes e para conciliar o gosto de ambos é difícil.

Vocês não têm gostos parecidos?
Nossos gostos são bem diferentes. Ela gosta de frio e eu gosto de calor. Ela gosta de ar-condicionado, eu odeio. Ela gosta de arroz soltinho e eu de arroz ‘papa’. São muitas bobagens, mas que nunca fizeram diferença, pois sempre nos demos muito bem.

O que foi mais difícil para vocês no início?No nosso caso, o problema foi em relação à família. Quando estávamos sozinhos era uma maravilha, mas quando chegavam meus parentes...  Se alguém falasse algo que a Ester não gostava, aí começava o problema, as divergências de opinião, os atritos. Eu era muito ligado à minha mãe e se alguém falasse algo a respeito dela era briga comigo na certa! Quando casamos, a mulher torna-se a mãe e o marido o pai da mulher, mas até chegar a esse nível de consideração, como substitutos do pai e da mãe, pode se passar por esses percalços dos desentendimentos. Com o tempo isso foi superado, até pelo fato de estarmos na obra de Deus, distantes da família. Eu agi errado em relação à minha família, pois num relacionamento, quando entra alguém no meio, é complicado.  
Somente o amor sustentaria esse relacionamento?
Eu não tenho nenhum receio de falar o seguinte: eu amo a Ester, sempre amei, mas primeiro eu amo o meu Deus. Por esse temor a Ele, respeitamos o relacionamento, a outra pessoa com quem fizemos uma aliança. Se Deus não estivesse no nosso meio, o amor poderia ajudar muito, mas não seria suficiente. O nosso relacionamento seria bom, mas tenderia a se desgastar. Se não houver o Espírito Santo, que é a peça fundamental numa união, é impossível a relação dar certo. Casamento é algo difícil, até por conta das facilidades. Muitos, mesmo amando, não conseguem fazer sacrifícios. Se não houver Deus no meio, a cola entre os dois, haverá a terceira pessoa porque até o relacionamento deteriora. Eu a amo, mas se não fosse o Espírito Santo, o temor a Deus, a presença dEle, o casamento não teria estrutura para resistir às facilidades que o mundo oferece.

Na época em que o senhor decidiu que ela seria sua esposa, que fatores contaram mais?

O fato de ela ser temente a Deus, pois eu sabia que se ela não fosse temente, na hora das dificuldades e diferenças não iria suportar e eu não ficaria com ela. Veja como Deus é de suprema importância. Eu sabia que se cassasse e se a pessoa não mostrasse que era de Deus, eu não seria fiel. Se eu não me casasse com uma mulher de Deus, minha salvação, que é o mais importante, estaria em risco. Eu já tinha namorado muitas moças e não tinha encontrado nenhuma jovem que tivesse de acordo com a minha fé. Quando a conheci, eu já procurava há 7 anos uma pessoa para compor uma família.

As dificuldades financeiras nos primeiros anos de casamento afetaram o relacionamento de vocês?
Os problemas financeiros são cruciais e podem afetar o casamento. Quando conheci a Ester, ela vinha de uma frustração, de um problema grave. O pai dela, que era um homem rico, perdeu tudo da noite para o dia, isso chocou muito a ela e a família toda. Deixaram de morar numa mansão para morar numa casa simples. Eu nunca passei por isso, pois minha família nunca foi rica, mas nunca nos faltou nada. Esse tipo de problema não me atingia, mas entendia o lado da Ester. Quando nos casamos, vivíamos contando as moedinhas para comprar as coisas e muitas não podíamos comprar. Era uma vida muito limitada, mas isso não abalava em nada o nosso relacionamento; pelo contrário, ficávamos cada vez mais unidos. Ela não era exigente, sabia das minhas condições.

Dona Ester – Por causa das dificuldades, ficamos mais unidos. Muitas vezes, eu sentia vontade de comprar algo, comer algo, falava com ele e depois me arrependia, pois sabia que ele não tinha condições. Mas conversávamos muito, fazíamos conta do que tínhamos para pagar.

É verdade. Sentávamos um do lado do outro no banheiro e conversávamos sobre as finanças. Estas dificuldades eram vivenciadas por nós dois, ninguém sabia de nada. E isso aconteceu após o nascimento das nossas filhas, pois antes não tínhamos estes problemas. Vivíamos de forma regrada, mas não passávamos necessidades.

O nascimento de suas filhas foi motivo de alegria para vocês? Elas foram planejadas?
Quando Ester me disse que estava grávida da Cristiane, fiquei muito chateado e falei para ela! Não foi planejado. Eu fazia de tudo para evitarmos a gravidez. A Ester tomava anticoncepcionais e passava mal e eu fazia minha parte, usava camisinha. Depois veio a Viviane e aí eu tive que trabalhar mais. Saía de casa, ia trabalhar pela manhã no IBGE, depois numa outra empresa pública, depois ia dar aulas particulares de matemática e ainda ia para a faculdade. Chegava em casa 11 e meia da noite. 

Costuma-se falar nas chamadas crises conjugais: dos 7, 10, 20 anos... O senhor acredita nisso? Vocês passaram por algum momento desses?
Para quem é de Deus, não existe crise, mas isso é uma realidade. Os 7 anos realmente são muito difíceis.

O senhor falou da interferência de sua família no relacionamento de vocês. Pode falar um pouco mais sobre isso?
Quando casei, tinha 27 anos e a Ester, 22; era muito inexperiente. Não fui orientado pela minha família, nenhum pastor me orientou de que qualquer interferência familiar em nosso relacionamento deveria ser evitada. Se eu tivesse sido orientado, não teria vivido problemas com a Ester. Eu considerava muito minha família, especialmente a minha mãe, e aí vieram os problemas. Quando casamos, temos que sacrificar; se você não sacrifica, então não está se casando e, sim, se amigando. Esta é a nossa política: casou? Continue tendo respeito pelos seus pais, mas o primeiro em sua vida é seu(sua) esposo(a)!

Qual a importância do sexo num casamento?
Acho que a importância é 100% e deve ser considerado por todos os casais. No início de um casamento, o sexo é o fundamental, mas para o casal de meia idade, já não é a questão mais importante, pois existem outros valores. O sexo ainda é fundamental e sempre será, mas existem outros valores que foram cultivados com o tempo, como a consolidação do amor, o companheirismo, a intimidade, entre outras virtudes.

O senhor aconselha casamento entre pessoas muito jovens?
Aconselho, pois acho que quando o casal se une cedo tem a oportunidade de se conhecer mutuamente e isso é saudável. Eles terão experiências ricas que poderão dividir juntos.

Quem é mais romântico?A Ester sabe o quanto a amo e demonstro isso em atitudes. Por exemplo, não gosto de ficar sem ela por perto. Realmente nos completamos, somos muito companheiros. Demonstro meus sentimentos com minhas atitudes de zelo e atenção para com ela.

Dona Ester  Eu sou muito romântica, carinhosa, gosto de demonstrar isso. Já mudei várias questões para agradá-lo. Ele prova o seu amor com atitudes, carinho.

E a questão da fidelidade no casamento de vocês?

Sempre disse a Ester que o que sustenta o nosso casamento é o temor a Deus, pois se eu não considero uma pessoa que vejo, como considerarei a que não vejo? Por isso a importância de escolher a pessoa certa. Nós comungamos a mesma fé. Nosso casamento foi dirigido pelo Espírito Santo, não pelos homens.

Vocês estão sempre rodeados de pessoas. O que gostam de fazer quando estão sozinhos? O que compartilham juntos?
Eu e Ester vivemos uma vida simples. O que mais gosto de fazer é ficar em casa com ela, os dois sozinhos. Minhas filhas casaram e hoje temos tempo para conversar, estar perto um do outro. Não gostamos de sair, jantar fora, nada disso.

Dona Ester  É verdade. Aliás, sempre que saímos, ele reclama, pois apesar de apreciar pratos simples, é exigente, gosta de comida bem feita. Sempre que saímos, ele reclama (risos)

O senhor tem duas filhas casadas que sempre comentam o exemplo dado por vocês.  Como foi a orientação sobre sexo e casamento para elas?Sempre muito direta, sem rodeios. No dia do casamento delas, antes de eles colocarem as alianças, eu disse às duas:

“Ele agora é o seu marido, o primeiro, antes de mim ou de sua mãe. A partir deste momento, saímos da vida de vocês.”  Elas colocaram este ensinamento em prática, são caxias. Às vezes, até queremos ficar um pouco mais de tempo com elas, mas vão embora, pois sabem do papel delas. Este foi o grande ensinamento que passei para elas e que não tive. Tanto os meus genros como minhas filhas cuidam uns dos outros, por isso, vão criando laços, se solidificando cada vez mais.

Nestes 33 anos de Igreja Universal, o senhor foi “cupido direto” de muitos casais. O senhor lembra-se de alguma “indicação” sua que deu certo? 

É verdade e são vários casamentos. Lembro do bispo Marcus Vinicius e da Ângela. Ele era um rapaz forte, fazia fisioterapia, chamava atenção. Ela era uma jovem dedicada, sempre na igreja, não era um modelo de beleza, ao contrário dele. Lembro que conversei com ele sobre isso, destacando que ela era uma pessoa de Deus e que a beleza um dia se deteriora. Ele não aceitou inicialmente meu conselho, dizia que ela não era o tipo dele. Mas Deus os abençoou e eles acabaram se casando.

Mas a beleza não é importante?É importante, sim, mas acaba. Muitas pessoas casam olhando o material, a beleza exterior, mas isso acaba. Para você ser feliz, tem que ter paz e para isso tem que estar casado com uma pessoa que compreenda você, seja sua companheira, cuide de você. Ele(a) tem que ser uma pessoa de Deus.

Qual a sensação de dar um empurrãozinho para fazer as pessoas felizes nesta área em que há tanto sofrimento e solidão?
Quero muito bem às pessoas que estão perto de mim. Desejo-lhes a felicidade que eu tenho. Quem é de Deus quer o bem do seu próximo.

O senhor comentou sobre as diferenças de gostos entre vocês e isso, para alguns casais, é algo extremamente conflitante. Como conseguiram administrar as diferenças?
Quando há a direção de Deus, é certa a felicidade mesmo com os problemas, as diferenças e os conflitos que possam existir. Aliás, é até bom que existam, pois é uma oportunidade para que se conheçam um ao outro. Os atritos são oportunidades para você conhecer os limites do outro.

É verdade que o senhor desistiu de casar com uma jovem faltando pouco tempo para o casamento?

Sim. Era uma jovem muito bonita da igreja que eu frequentava. Orei, teimei com Deus, até que consegui namorá-la. Fiquei todo feliz, mas faltando dois meses para casarmos, surgiram as dúvidas e o medo. Aí eu orei para que o Senhor a tirasse da minha vida! Falei com Deus para me ajudar, pois estava comprometido, numa “sinuca de bico”. Mas usei a fé inteligente e não me casei com ela! Graças a Deus, pois depois conheci a pessoa certa.

A sua posição em relação ao casamento não pode ser considerada machista?
Não e sei que Ester não acha isso. Temos a consciência dos nossos papéis e lugares. A Ester não é o cabeça, o cabeça sou eu. Ela é o corpo até o pescoço. É ela quem move a cabeça, somos um corpo, mas o Senhor Jesus é o cabeça.  Ela precisa respeitar a minha posição e eu a posição dela. A responsabilidade é mútua, uma aliança. Eu não tomo nenhuma decisão sem falar com ela, porque quero que ela concorde e ela idem. Agimos desta forma: se não concordamos em algo, procuramos rever nossos conceitos e muitas vezes ceder em favor do outro.

Na parte espiritual, no comando da Igreja, também entram em concordância?
No que diz respeito à parte espiritual, sou incisivo, pois sou o cabeça e pronto! Será o que eu determinar, pois há uma liderança espiritual. Agora, para os outros aspectos somos mais maleáveis.

Em que outra questão ela não consegue convencê-lo?
Se a Ester quiser me convencer a comer algo que eu não queira, não conseguirá, não dá, não farei sacrifício nenhum, pois nossos gostos são muito diferentes (risos).

 Um conselho para quem, mesmo diante das estatísticas de divórcio e separações, quer manter o casamento feliz.

Aconselho o que nós praticamos. Se a pessoa não tiver o Espírito de Deus, vai dar com os burros n’água, pois é Ele quem nos guia. Eu me converti aos 18 anos, namorei muitas garotas, tive muitas decepções, mesmo dentro da igreja. Namorei muitas garotas fisicamente maravilhosas, mas sabia que não daria certo. A vida de um homem depende de uma mulher, ele não pode viver sozinho, pode ter dinheiro, mas sem uma companheira será infeliz e miserável. Dinheiro, sucesso e beleza não vão resolver o problema, nada sustenta um casamento se não houver primeiro o temor a Deus acima de todas as coisas. O casamento é como duas batatas separadas. Você cozinha e no dia do casamento vem se juntar. Se não houver o leite do Espírito Santo, o purê não dá certo. O leite do Espírito Santo é que dá a liga, aí não há separação.

O seu casamento pode ser considerado um referencial?
Se o considerarmos uma verdadeira aliança, do tipo com a Divina, creio que sim.

O que mais admira em sua(seu) esposa(o)?
Ela fala pouco. Para mim, isso é uma virtude indispensável no casamento.

Dona Ester – A sinceridade. O valor que ele dá à minha presença ao seu lado em todo os momentos.

Em que momento sente ou sentiu mais a falta dela(e)?
Sinto falta dela sempre que não está perto de mim.

Dona Ester – Quando fui para o hospital ter as meninas.

O que mais o(a) incomoda nela(e)?
Nada, em especial. Não significa que ela seja perfeita. Às vezes, por conta de gostos distintos, somos teimosos.

Dona Ester – Nada, o aprecio em tudo. A minha fé é contagiada todos os dias por ele.

Quem é mais ciumento na relação?

Dona Ester – Quando éramos mais novos, era ele o ciumento.

Depois destes 39 anos, o que tem a dizer a ela(e)
Não sei viver sem você.

Dona Ester – Te amo verdadeiramente e a cada dia mais.